quinta-feira, 30 de outubro de 2008



massagem cardíaca


o outono entra pela casa dentro galopando com a sua luz fria pela janela. o cheiro do meu corpo é outro cheiro. Cat Power e Richard Hawley cantam um para o outro em lugares opostos do meu quarto, solitários, buscando-se. a minha cabeça está cheia de imagens em movimento, quase uma vertigem. como cair no vazio de olhos fechados, atirando o corpo contra a memória de outro corpo. uma canção - tal como um corpo - encerra subitamente todas as coisas do princípio e do fim do mundo.


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posted by saturnine | 11:21 | 2 Comentários


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domingo, 26 de outubro de 2008



memorial


«Toco tu boca, con un dedo toco el borde de tu boca, voy dibujándola como si saliera de mi mano, como se por primera vez tu boca se entreabriera, y me basta cerrar los ojos para deshacerlo todo y reomenzar, hago nacer cada vez la boca que deseo, la boca que mi mano elige y te dibuja en la cara, una boca elegida entre todas, con soberana libertad elegida por mi para dibujarla con mi mano en tu cara, y que por un azar que no busco comprender coincide exactamente con tu boca que sonríe por debajo de la que mi mano te dibuja.
Me miras, de cerca me miras, cada vez más de cerca y entonce jugámos al cíclope, nos miramos cada vez más de cerca y los ojos se agrandan, se acercan entre si, se superponen y los cíclopes se miran, respirando confundidos, las bocas se encuentran e luchan tibiamente, mordiédose con los labios, apoyando apenas la lengua en los dentes, jugando en sus recintos donde un aire pesado va y viene como un perfume viejo y un silencio. Entonces mis manos buscan confundirse en tu pelo, acariciar lentamente la profundidad de tu pelo mientros nos besamos como si tuviéramos la boca llena de flores o de peces, de movimientos vivos, de fragrancia oscura. Y se nos moderdemos el dolor es dulce, y si nos ahogamos en un breve y terrible absorber aimultáneo del aliento, esa instantánea muerte es bella.Y hay una sola saliva y un solo sabor a fruta madura, y yo te siento temblar contra mi como una luna en el agua.»

Julio Cortázar | Rayuela






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posted by saturnine | 08:01 |


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inscrição


What a way to start a fire
Broken with the break of day

Scout Niblett | Kiss




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posted by saturnine | 08:00 |


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quinta-feira, 23 de outubro de 2008



do imprevisto do reconhecimento


não é que seja propriamente que uma canção nos salve. mas por vezes, numa dessas muitas horas difíceis das noites em que um bicho que escala deveria dormir e não dorme, acontece tropeçar no conforto da familiaridade. podemos sempre ser freaks - desde que não nos sintamos nós.


.



There's a poem that she wrote
And hid under the mattress,
And if you find it please leave it alone.
With a picture she took of a girl on the subway,
With orange barrettes
And the saddest face she's ever known.
As Rachael starts to wonder
Was it hers to begin with,
Or was the memory from someone else's sleep.
Cause there's a hole in her heart
That still harbors a question,
Whose answer just might break it

So she's hanging on.
At least it's hers to keep.
So I asked her:

"What if this does not belong to you,
And all the things you thought were true
Turned out to just be someone else's lies"

Baby this does not belong to you,
This does not belong to you.
This does not belong to you.

There's a fleck in her eye that no one ever noticed,
A pretty birthmark for suck a beautiful face.
All the men from her past
Seem to have left her abandoned,
I guess there's some things
That you can never erase.
I've seen her play with her hair
In a moment of tension,
I've seen her with her guard down ready to cry.
Cause there's a hole in her heart
That still harbors the question,
Whose answer just might break it,

Still she's hanging on,
Cause no one wants to die.
Then she asked me:

"What if this does not belong to you,
And all the things you thought were true
Turned out to just be someone else's lies"

Cause baby this does not belong to you,
This does not belong to you.
This does not belong to you.

She Wants Revenge | Rachael




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posted by saturnine | 01:46 | 1 Comentários


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quarta-feira, 22 de outubro de 2008



frases feitas com títulos de livros


a mim também ninguém me perguntou nada, mas já se sabe que eu não posso ver nada que quero logo imitar também.

primeiro ensaio: os livros pousados na estante. não fazem frase nenhuma, mas têm uma sequência semântica que tem o seu quê de curioso:



© little black spot






segundo ensaio e seguintes: posso bem ter descoberto uma outra vocação/ocupação/obsessão de tempos livres:





"Se nos encontrarmos de novo quando atravessares o rio, beau séjour. O amor... o amor é fodido."







"Ontem, através do canal do Panamá, as ondas. A espuma dos dias, é tudo."







"Para além do Bem e do Mal, Prometeu agrilhoado, o homem revoltado: 'que farei quando tudo arde?'"

© little black spot






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segunda-feira, 20 de outubro de 2008



da misantropia


declaração fundamental para hoje: odeio pessoas.





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posted by saturnine | 20:31 | 3 Comentários


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o ponto de vista dos demónios #34


um dia é demasiado. um dia nunca é suficiente. as suas horas arrastam-se tanto quanto se escapam, líquidas, por entre os dedos. existo pouco, estes dias. a noite é uma espécie de outono. o meu balanço é negativo - como quem diz, é subterrâneo. à mais difícil hora nocturna, ainda não durmo. ainda espero que uma canção salve a minha vida.












I picture you and me together in the jungle it will be ok.

Interpol | Leif Erikson






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sábado, 18 de outubro de 2008



o ponto de vista dos demónios #33


um tão grande e polido talento para a depressão, a lucidez é um diamante desgastado pelo uso, reduzido a um único ínfimo grão de areia na saia do universo.* o pior da queda é sempre a antecipação da própria queda. ante a iminência do futuro, a imediata certeza do fracasso. não haver quase lugar para a comoção, porque a tragédia se antecipa. o objecto de desejo é um lugar intangível no meu cérebro. uma terrível inclinação para a perda. desde o primeiro momento a angústia tensa insuportável impossível devora tudo à sua volta. o António Gancho sabia: quem olha descontenta.





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quarta-feira, 15 de outubro de 2008



o ponto de vista dos demónios #32


à mais difícil hora nocturna, quando o vazio se precipita dentro do peito como um corpo em queda veloz do cimo de um arranha-céus, é quando procuramos qualquer coisa que nos salve. para descobrir, tardiamente, que não há nenhuma palavra, nenhuma canção, nenhum poema, onde não há braços e lábios e pele. à mais difícil hora nocturna, somos abandonados. nenhuma das nossas canções cumpriu a sua promessa de circunscrever a nossa vida.





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posted by saturnine | 14:43 | 3 Comentários


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sábado, 11 de outubro de 2008



megalomanias


uma certa minúcia obsessiva-compulsiva, por certo mais tendencialmente comum entre quem vive no meio dos livros, é o desejo megalómano de ter lido qualquer coisa de todos os Nobel. em nome do conhecimento. eu cá não sou capaz, é ponto assente. mas tenho um profundo desejo de ler alguns Nobel, isso tenho. nada como ter sempre reservas e alternativas nos planos para dominar o mundo. o meu exército conta Naguib Mahfouz, Ivo Andrić, Octavio Paz, Samuel Beckett e todo o William Faulkner. contra o tédio, marchar, marchar.





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posted by saturnine | 13:09 | 10 Comentários


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Jean-Marie quem?


nunca li um livro de monsieur Le Clézio. para dizer a verdade, imagino que sofra o mesmo destino que Miss Lessing: continuar por ler. recebi a notícia do Nobel via sms, justamente quando me encontrava acima do mundo, enchouriçada entre coletes, cordas e mosquetões. a minha reacção: ah. o que eu gostava era de um Nobel para a Flannery O'Connor [póstumo] ou para o Cormac McCarthy. mas ah, pois, «os EUA não participam no grande diálogo da literatura».
já calculava que o prémio fosse pingar sobre um(a) gajo(a) de que eu nunca sequer tivesse ouvido falar [vá lá, ao menos desta vez revelou-se um nome conhecido], e nem é que isso me aborreça por aí além. a única coisa que eu temia era o que disse o Mexia: que a febre Murakami fizesse das suas. ao menos posso suspirar de alívio.


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posted by saturnine | 12:39 | 28 Comentários


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sexta-feira, 10 de outubro de 2008



I can fly, can you?


ontem voei. tive uns bons 10 segundos de imortalidade. flutuei no vazio terrorífico do tempo que se suspende, por breves instantes, como a minha respiração, também sustida. nenhum som em redor senão o cavalgar desenfreado do meu coração a querer saltar para fora do peito. cerca de 20 metros em queda livre, e é tão claro como o medo é, apesar de tudo, a melhor coisa que existe, a única coisa que nos separa - na maioria das vezes - da auto-destruição, mecanismo automático que é da auto-preservação. ontem desafiei todos os (meus) limites, e pelo caminho os do meu pobre coração insuficiente. quando me queria arrepender, já era tarde de mais. já estava suspensa sobre o vazio, e a voz que me sustentava segundos antes - sentes as minhas mãos? - já soava distante, como um passado - azar do caraças, porque vou tirá-las. e assim me atirei abaixo de uma ponte, acreditando que podia voar, e voei de facto, por breves momentos, até as cordas me interromperem a queda e me assegurarem que o meu destino não era o de Ícaro. com os pés de volta em solo firme, sentia-me gigante, como se não coubesse dentro do meu corpo. poderia fazer qualquer coisa, era maior que tudo, maior que o mundo. era um resíduo de imortalidade, para o qual não há palavras, nem comparação.
hoje, e factura não tardou e é bem pesada. todo o corpo me dói violentamente como se tivesse sido brutalmente açoitado. o meu pescoço é um prato de esparguete ferido. ainda assim é coisa pouca, em comparação com as noites bem dormidas que se avizinham. contra a insónia, as descargas de adrenalina. é-me subitamente claro que hoje já não sou de modo algum a mesma pessoa que era ontem quando acordei. quem disse que aos homens não estão acessíveis as coisas dos deuses?



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das coisas semi-divinas, ou da imortalidade na mortalidade


ontem voei. tive uns bons 10 segundos de imortalidade. flutuei no vazio terrorífico do tempo que se suspende, por breves instantes, tal como a minha respiração, também sustida. nenhum som em redor senão o cavalgar desenfreado do meu coração a querer saltar para fora do peito. faltando-nos o chão sob os pés, e é tão claro como o medo é, apesar de tudo, a garantia da sobrevivência; a única coisa que nos separa - na maioria das vezes - da auto-destruição, mecanismo automático que é da auto-preservação. ontem arrisquei desafiar os (meus) limites, e os do meu pobre coração insuficiente. quando me queria arrepender, já era tarde de mais. já estava suspensa sobre o vazio, a iniciar cerca de 20 metros de queda livre em direcção ao mundo vagamente presente lá em baixo. num instante senti que morria, noutro um resíduo de importalidade, para o qual não há palavras nem comparação. quem disse que aos homens não estão acessíveis as coisas dos deuses?



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quarta-feira, 8 de outubro de 2008



nota humorística


raramente me digno a fazer aquilo que se poderia chamar de comentar a actualidade. quase nada me interessa a esse ponto. mas como qualquer bom mafarrico, aprecio um bom momento de humor. por isso, a excepção de hoje: João Pereira Coutinho é um beto. e ainda por cima um beto da pior espécie, um beto que tem a mania. à laia daqueles escritores refundidos, medíocres, que habitualmente vagabundeiam pelas livrarias em busca dos seus próprios livros, que geralmente não estão disponíveis porque na verdade não interessam a ninguém, eis que JPC se faz valer da única coisa que o diferencia da referida classe - o facto de possuir espaço para expressar-se publicamente - para vir fazer uma queixinha. então não é que os funcionários de uma certa e determinada multinacional ligada à distribuição cultural cujo nome começa por F e termina em C - esses apedeutas analfabetos - espetaram com a sua "Avenida Paulista" na secção da literatura brasileira? coitadiiiiiiinho. o mais cómico no meio desta queixinha, é a forma bacoca como o cronista acaba por pseudo-ironizar este suposto "exílio" da secção da literatura portuguesa, afirmando que não é de estranhar, uma vez que ele próprio já se auto-exilara havia tempos, ao afirmar que poucos são os autores portugueses que lhe interessam. só me ocorre dizer: bem feita!




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nota à margem, com esclarecimento: João Pereira Coutinho é actualmente cronista do Expresso, tendo assinado a referida "nota humorística" na revista Única, e não se envergonhando de a repetir aqui.
não duvidando que o facto relatado tenha acontecido nessa tal de Fnac do Chiado, a verdade é que nas Fnacs que habitualmente frequento (a norte) o livro do dito cujo está bem arrumadinho na secção a que pertence. posto isto, só me ocorre outra conclusão: tenho para mim que foram os apedeutas analfabetos da baixa lisboeta que quiseram fazer-lhe judiarias por ser um gajo do Porto.




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domingo, 5 de outubro de 2008



ferro em brasa


Juan Rulfo arrebata de um fôlego só. ao fim de 10 páginas, já é um dos mais apaixonantes escritores de sempre. não será, pois, de admirar que não precise de mais do que 2 ou 3 livros para conquistar o lugar justo que a literatura universal lhe atribui, e a que a Cavalo de Ferro nos serve de porta de acesso: entre os melhores.
Planície em Chamas e Pedro Páramo, na despedida do verão, chegaram-me como uma epifania: dois livros absolutamente perfeitos, em harmoniosa consonância com espírito e momento. e depois da Flannery O'Connor a fasquia do arrebatamento estava demasiado elevada. há qualquer coisa que se me revolve no estômago quando penso para mim: "é isto, ser uma obra representativa da humanidade". revolução de comoção, naturalmente. não são assim tantas as vezes, nem tantos os escritores, em que um livro me faz sentir vontade de ajoelhar.



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lugares mágicos [planos para dominar o outono] #2



Palácio da Regaleira, Sintra
© little black spot




Fundação de Serralves, Porto
© little black spot




© little black spot




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lugares mágicos [planos para dominar o outono] #1


o que eu gosto em Setembro é do limbo: é um mês de passagem, transitório por natureza, tempo de despedidas ou regressos, em que o lento despir do inferno estival se mistura com a preparação ritual da descida aos subterrâneos. os dias curtos, o céu plúmbeo, os casacos mais quentes. aconteceu este ano que, por motivos alheios à minha vontade, não pude dar por Setembro a passar. não pude estar atenta à transformação da terra, à subtil transfiguração da luz, à exacta primeira folha que, amarelecida, caísse aos meus pés. assim, vejo-me subitamente em Outubro, numa casa com quatro varandas, inundada desta luz amadurecida do último trimestre. esta casa tem o cheiro que eu recordo de outras casas da minha infância. mas esta é a casa onde a infância antiga já não tem lugar. foram precisos 29 anos para acolher com expectativa e antecipação a melancoliado outono. esperam-me três meses de tardes à janela, passeios bestiais, dEUS e Sigur Rós e o resto logo se vê. e assim antes do ano novo, se não vem a vida nova, vem pelo menos a mobília.



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posted by saturnine | 20:35 | 4 Comentários


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spot player special




"us people are just poems"
[ani difranco]


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calamity.spot[at]gmail.com



~*. through the looking glass .*~




little black spot | portfolio
Baucis & Philemon | tea for two
os dias do minotauro | against demons
menina tangerina | citrus reticulata deliciosa
the woman who could not live with her faulty heart | work in progress
pale blue dot | sala de exposições
o rosto de deus | fairy tales








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~*. rearview mirror .*~


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~*. spying glass .*~


a balada do café triste . ágrafo . albergue dos danados . almanaque de ironias menores . a natureza do mal . animais domésticos . antologia do esquecimento . arquivo fantasma . a rute é estranha . as aranhas . as formigas . as pequenas estruturas do ócio . atelier de domesticação de demónios . atum bisnaga . auto-retrato . avatares de um desejo . baggio geodésico . bananafish . bibliotecário de Babel . bloodbeats . caixa-de-lata . casa de cacela . chafarica iconoclasta . coisa ruim . com a luz acesa . comboio de fantasmas . complicadíssima teia . corpo em excesso de velocidade . daily make-up . detective cantor . dias com árvores . dias felizes . e deus criou a mulher . e.g., i.e. . ein moment bitte . em busca da límpida medida . em escuta . estado civil . glooka . i kant, kant you? . imitation of life . isto é o que hoje é . last breath . livros são papéis pintados com tinta . loose lips sink ships . manuel falcão malzbender . mastiga e deita fora . meditação na pastelaria . menina limão . moro aqui . mundo imaginado . não tenho vida para isto . no meu vaso . no vazio da onda . o amor é um cão do inferno . o leitor sem qualidades . o assobio das árvores . paperback cell . pátio alfacinha . o polvo . o regabofe . o rosto de deus . o silêncio dos livros . os cavaleiros camponeses no ano mil no lago de paladru . os amigos de alex . Paris vs. New York . passeio alegre . pathos na polis . postcard blues . post secret . provas de contacto . respirar o mesmo ar . senhor palomar . she hangs brightly . some variations . tarte de rabanete . tempo dual . there is only 1 alice . tratado de metatísica . triciclo feliz . uma por rolo . um blog sobre kleist . vazio bonito . viajador


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~*. the bell jar .*~



os lugares comuns: against demons . all work and no play . compêndio de vocações inúteis  .  current mood . filosofia e metafísica quotidiana . fruta esquisita menina aflita . inventário crescente de palavras mais-que-perfeitas . miles to go before I sleep . música no coração  .  música para o dia de hoje . o ponto de vista dos demónios . planos para dominar o mundo . this magic moment  .  you came on like a punch in the heart . you must believe in spring


egosfera: a infância . a minha vida dava um post . afirmações identitárias . a troubled cure for a troubled mind . april was the cruellest month . aquele canto escuro que tudo sabe . as coisas que me passam pela cabeça . fruto saturnino (conhecimento do inferno) . gotham style . mafarricar por aí . Mafia . morto amado nunca mais pára de morrer . o exílio e o reino . os diálogos imaginários . os infernos almofadados . RE: de mail . sina de mulher de bandido . the woman who could not live with her faulty heart . um lugar onde pousar a cabeça   .  correio sentimental


scriptorium: (des)considerações sobre arte . a noite . and death shall have no dominion . angularidades . bicho escala-estantes . do frio . do medo . escrever . exercícios . exercícios de anatomia . exercícios de respiração . exercícios de sobrevivência . Ítaca . lunário . mediterrânica . minimal . parágrafos mínimos . poemas . poemas mínimos . substâncias . teses, tratados e outras elocubrações quase científicas  .  um rumor no arvoredo


grandes amores: a thing of beauty is a joy forever . grandes amores . abraços . Afta . árvores . cat powa . colectânea de explicações avulsas da língua portuguesa  .  declaração de amor a um objecto . declaração de amor a uma cidade . desolação magnífica . divas e heróis . down the rabbit hole . drogas duras . drogas leves . esqueletos no armário . filmes . fotografia . geometrias . heart of darkness . ilustraçãoinício . matéria solar . mitologias . o mar . os livros . pintura . poesia . sol nascente . space is the place . the creatures inside my head . Twin Peaks . us people are just poems . verão  .  you're the night, Lilah


do quotidiano: achados imperdíveis . acidentes quotidianos e outros desastres . blogspotting . carpe diem . celebrações . declarações de emergência . diz que é uma espécie de portfolio . férias  .  greves, renúncias e outras rebeliões . isto anda tudo ligado . livro de reclamações . moleskine de viagem . níveis mínimos de suporte de vida . o existencialismo é um humanismo . só estão bem a fazer pouco


nomes: Aimee Mann . Al Berto . Albert Camus . Ana Teresa Pereira  . Bauhaus . Bismarck . Björk . Bond, James Bond . Camille Claudel . Carlos de Oliveira . Corto Maltese . Edvard Munch . Enki Bilal . Fight Club . Fiona Apple . Garfield . Giacometti . Indiana Jones . Jeff Buckley  .  Kavafis . Klimt . Kurt Halsey . Louise Bourgeois . Malcolm Lowry . Manuel de Freitas . Margaret Atwood . Marguerite Duras . Max Payne . Mia Couto . Monty Python . Nick Drake . Patrick Wolf  .  Sophia de Mello Breyner Andresen . Sylvia Plath . Tarantino . The National . Tim Burton


os outros: a natureza do mal . amigos . dedicatórias . em busca da límpida medida . retalhos e recortes



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